O enredo da série é bem surpreendente, baseado em uma mãe e filha que possuem um relacionamento a base de proteção, diálogo, mas verdades bem obscuras omitidas que vem a tona no decorrer dos episódios. Aborda temas muito importantes como racismo, machismo, automutilação, violência, aceitação, mas sem aprofundar tanto, o que faz com que a série seja divertida sim em muitos momentos, mas nos proporciona aprendizados sobre a vida também com temas sérios que merecem ser discutidos. 

Quando a situação aperta, a Georgia sempre se muda, para fugir dos seus segredos e dar uma vida melhor aos seus filhos. Ginny, filha mais velha, se sente frustrada porque não consegue estabelecer vínculos com ninguém, está sempre mudando de escola e vivendo experiências que não gostaria com tantas mudanças, e quando sua mãe, mais uma vez resolve mudar, a adolescente não mostra nenhuma empolgação, já que está acostumada com essa vida de mudanças. 

O que Ginny não sabe é que agora será diferente, vai conhecer amigos, um possível relacionamento amoroso e vai criar raízes em seu novo lar. A jovem de 16 anos luta com suas inseguranças sobre se envolver, apegar as pessoas e depois ter que abrir mão de tudo mais uma vez. 

Apesar de não ser uma das minhas séries favoritas, eu gosto bastante e recomendo, a Ginny em muitas situações é bem mais madura que a mãe, tem uma certa "inveja" das mães de suas amigas, já que a sua é muito liberal e parece mais uma amiga do que mãe mesmo. Mas é interessante acompanhar a evolução dos personagens, o amor entre eles apesar de todos os problemas e eu gosto muito da Georgia, sei que algumas coisas que ela fez não são justificáveis e poderia ter sido resolvidas de outra forma, mas entendemos um pouco o lado dela por ter tomado tais atitudes.