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Resenha - Liberta-me, Tahereh Mafi

by - dezembro 12, 2019


Título: Liberta-me | Autor(a): Tahereh Mafi | Editora: Novo Conceito | Ano de edição: 2013 Páginas: 448 | Classificação: ⭐⭐⭐ | Comprar: Amazon

Liberta-me é o segundo livro da trilogia de Tahereh Mafi. Se no primeiro, Estilhaça-me, importava garantir a sobrevivência e fugir das atrocidades do Restabelecimento, em Liberta-me é possível sentir toda a sensibilidade e tristeza que emanam do coração da heroína, Juliette. Abandonada à própria sorte, impossibilitada de tocar qualquer ser humano, Juliette vai procurar entender os movimentos de seu coração, a maneira como seus sentimentos se confundem e até onde ela pode realmente ir para ter o controle de sua própria vida. Uma metáfora para a vida de jovens de todas as idades que também enfrentam uma espécie de distopia moderna, em que dúvidas e medos caminham lado a lado com a esperança, o desejo e o amor. A bela escrita de Tahereh Mafi está de volta ainda mais vigorosa e extasiante. Trilogia completa: Leia também: - Estilhaça-me (Livro 1) - Incendeia-me (Livro 3) Conteúdo gratuito Conheça as histórias de Warner e Adam lendo os conteúdos gratuitos disponíveis para download: Destrua-me e Fragmenta-me.

Eu li algumas resenhas deste livro e percebi que a maioria dos leitores gostaram mais do primeiro volume, mas comigo foi totalmente o contrário. Assim que li Estilhaça-me, primeiro volume da série (Resenha aqui), apesar de não achar que foi uma leitura tão boa quanto eu esperava, já peguei "Liberta-me" para ler logo em seguida, me surpreendi bastante com a leitura, pois acabei gostando muito e o final me deixou curiosa para o terceiro volume da série.

Acho que o que mais me atraiu neste livro foi o fato que a escrita da autora ficou mais clara, um ponto que me incomodou muito no primeiro foram os pensamentos ocultos da personagem Juliette sublinhados, as palavras riscadas ao meio, o que ficava muito confuso e incômodo e este livro já não tem mais isso, o que foi um ponto muito positivo, fez com que a leitura se tornasse mais fluida e interessante. O que gostei também foi que finalmente Juliette entendeu que precisa amadurecer e encarar os desafios, e neste livro nos deparamos com a mesma sendo preparada para a guerra que está por vir. 

Depois de conseguir fugir do quartel, Adam e Juliette se encontram abrigados e seguros no Ponto Ômega, liderado por Castle com a ajuda de Kenji, um dos personagens que eu mais gosto no livro, corajoso, bem humorado e seguro de si. Kenji começa a treinar Juliette para controlar os seus poderes e se preparar para a guerra, ela vai descobrir que seu poder é muito maior do que ela imagina. Só falta decidir-se de que lado quer ficar nessa guerra.

Adam descobre vários pontos de seu passado que o fazem perder a cabeça, se torna um personagem chato e difícil de lidar, confesso que me irritei bastante com ele neste segundo volume. 

Agora outro personagem que me surpreendeu bastante e que ganhou a minha atenção foi o Warner, conhecemos um pouco mais da história do vilão e passei a gostar muito mais do personagem. 

É uma leitura gostosa e rápida, recomendo bastante, mas não é um livro ao qual considero favorito e inesquecível. 

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